Objetos herdados, recuperados e feitos à mão juntos com móveis comprados fazem a diferença no décor
Conversa boa e café quentinho: foi assim que conheci o apartamento que a corretora de seguros Polyanna Laviola mora em Curitiba/PR com o marido e a cachorrinha Olívia. Era uma tarde fria e chuvosa na capital paranaense e fui recebida por ela e por sua mãe e o que era para ser uma visita rápida virou conversa a tarde toda sobre decoração e sobre a vida que a gente leva dentro das nossas casas.
O apartamento alugado de dois quartos no bairro Fanny reflete o gosto por decoração que a Polyanna tem desde pequena. “Eu gostava de brincar de arrumar a casa e uma vez eu e minha mãe fizemos uma casa de papelão, era desse tipo de brincadeira que eu gostava” conta. Hoje a casa não é mais de papelão, mas ela continua brincando de decorar.
No início ela tinha medo de mexer no apartamento por ser alugado e no primeiro ano não mudou nada, com o passar do tempo percebeu que ali era a sua casa e que se fosse esperar a casa própria chegar isso poderia demorar muito. “Eu pretendo comprar à vista para evitar os juros, então até lá aqui é o meu lar!” enfatiza a corretora.
Pintura, quadros, adesivos e móveis coringas deixam a sala integrada harmônica: cinza, preto e amarelo estão na paleta de cores e os móveis do tamanho certo para o espaço ajudam a ampliar o ambiente, que não é tão grande assim.
Já no quarto uma banqueta virou mesa lateral, assim como um pequeno criado, que pertenceu à avó da moradora e tem quarenta anos. “Eu restaurei e hoje continuamos usando ele”, conta Polyanna. Pensa que a decoração afetiva parou por ai? Nada disso! O apoio da penteadeira tem 20 anos e era uma mesa escolar do marido dela.
Além de gostar de restaurar, a Polyanna gosta também de mudar. “Eu invoco com as coisas e mudo tudo, vendo e compro coisas no Facebook. O quarto era todo marrom, cansei e agora está todo branco!” lembra. Para as mudanças ela conta com a ajuda da mãe, seja na hora de vender, de comprar ou de restaurar.
A mistura de objetos herdados e restaurados junto com outros que foram comprados recentemente deixa o lar com aquela carinha de atualizado, mas ainda assim cheio de história para contar. De um lado muita história e do outro móveis moderninhos em uma conversa que deu super certo.