Boa iluminação, peças de decoração autorais e um olhar delicado para a decoração transformaram o apartamento alugado em um lar

O prédio imponente no bairro Alto da XV em Curitiba, além de seu hall grandioso, é também o lar da artesã Nat Petry e de seu marido. Ela, gaúcha, mora há dez anos em Curitiba e sempre de aluguel. “Eu coloco na balança e não vale a pena comprar, nem carro eu tenho! Acho mais flexível assim” conta.

Logo que eu entro sou recebida por uma sala bem iluminada, que é integrada à cozinha. Nas paredes um tom de cinza claro, mas nada de monotonia ali. A habilidade da moradora com os fios fica clara em cada canto que olho: peças em crochê, tricô e macramê estão por todos os lados, desde suportes para plantas até meias que vestem os pés da cadeira Eames vermelha que fica na mesa de jantar.

Nat é formada em design de produto e há cinco anos empreende como artesã e ensina outras pessoas a fazerem o mesmo em seu perfil no Instagram. Por isso, a busca pelo alugado ideal não foi fácil, além de residência o lugar precisaria abrigar também o seu local de trabalho.

O apartamento de 80 metros quadrados tem, além da sala e cozinha integradas, varanda, uma suíte, banheiro social e um segundo quarto, que virou o escritório da moradora. Nesse cômodo ela fez questão de planejar bem o espaço e os móveis para que suas peças e uma infinidade de fios coloridos ficassem organizados de uma maneira bonita, afinal de contas qual criativo não gosta de um lugar estimulante para trabalhar?

Na suíte do casal uma surpresa boa: a gata Nuvem dorme tranquilamente na cama e, além de estar de acordo com a paleta de cores do ambiente, ela parece não se importar com a minha presença tirando muitas fotos do seu descanso. Sobre a cama está uma manta em tons pastel incrível e a essa altura eu já nem preciso dizer quem foi que fez, né?

Sobre as influências que levaram a Nat a transformar o espaço alugado em lar? A mãe, afirma ela. “Desde pequena eu lembro de revistas de decoração em casa, mesmo sem dinheiro ela se preocupava em deixar a casa bonita” lembra Nat.

A melhor definição para este alugado não partiu de mim, mas da própria moradora: é uma casa de artistas. E ela tem razão. Em cada canto eu me sinto transportada para um mundo mais lúdico, colorido e criativo, que me deixa com vontade de chegar em casa e colocar mais cor em tudo!

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