Cômodos espaçosos e vista de tirar o fôlego são apenas algumas das surpresas que entrar nesse prédio no centro de Curitiba nos reserva
Antes mesmo das belas árvores que tornam a vista deste apartamento tão bonita existirem, o prédio em que Igor e mais dois amigos moram já estava ali. No centro de Curitiba e em frente ao Passeio Público, o edifício dos anos 30 carrega histórias do passado e constrói novas dentro de cada apartamento que abriga.
O publicitário não teve dúvidas quando viu a placa para alugar: moraria ali, mas não sozinho! Afinal os quase 200 metros quadrados do apartamento seriam demais para ele. Bastava então encontrar outras pessoas dispostas a dividir o espaço, o que não foi difícil, afinal entrar naquele prédio é como estar em um filme de época. Além disso, a ótima circulação, a privacidade perfeita para três pessoas e a sensação de estar perto de tudo por morar no centro só deixavam o lugar ainda mais atrativo.
A estante amarela também foi presente do apartamento, já o tampo da mesa era uma porta
Hall de entrada, sala de jantar espaçosa e sala de estar maior ainda. Para alguns decorar um imóvel tão grande poderia ser um empecilho, mas não para Igor. “Não compro coisas caras e muito do que tem aqui foram achados! Alguns tapetes vieram da casa da minha mãe e os quadros do corredor uma galeria de arte ia jogar fora, peguei e trouxe para a casa!”conta.
Uma porta antiga virou mesa de jantar, a televisão de tubo virou enfeite do hall e as estantes extravagantes já estavam no apartamento e hoje abrigam um pouco da história de cada um que vive ali. “A maior parte da decoração fui eu que coloquei, mas todo mundo opina!” revela.
Apesar de grande, o imóvel não possui banheiro social, apenas suítes, por isso na hora de receber um dos três moradores é o responsável por arrumar o seu quarto e banheiro para ser usado, como em um sistema de rodízio mesmo. Já as paredes não escondem que o imóvel é alugado: a cor é amarelinho. Problema para Igor? De jeito nenhum! Todos os móveis, objetos, plantas e também a cor da parede trabalham para deixar a casa com um clima acolhedor e quente. Não é à toa que ela é usada como cenário de ensaios fotográficos, gravações e cursos também.
Segundo Igor ele acredita que vai ser o último a sair do imóvel, a formação pode mudar, mas ele não tem pressa de sair. “Não penso em ter casa própria ou carro, prefiro viver bem agora e não daqui a 30 anos!” explica. É compreensível, afinal a vontade que dá é de sentar em uma das poltronas, ler um livro, tomar um café, ouvir o barulho da cidade e apenas sentir o tempo passar devagar. Morar de aluguel tem dessas, nos dá a oportunidade de vivermos em lugares que jamais imaginamos ser possível.